Fala galerinha que mora dentro do meu coração! Lá vem eu outra vez com mais uma dica de livro. Dessa vez trago para você a resenha de Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Antes de começar, preciso fazer um apelo. Se por acaso você já assistiu o filme e está em duvida em ler ou não o livro, peço encarecidamente que deixe qualquer opinião já formada de lado e embarque de cara nessa aventura.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios conta a história do semi-deus Perseu ou como ele prefere ser chamado Percy, é um jovem garoto de doze anos, que vive com sua mãe e o padastro detestável,  que sofre de dislexia e déficit de atenção, que simplesmente não consegue ficar por muito tempo em uma mesma escola por causa  de acidentes inexplicáveis no qual ele acaba sempre levando a culpa.
É durante um dessas ocorrências , quando sua turma é levada em uma excursão no museu, que Percy tem a certeza de que ele não é um aluno normal. Quando sua professora de Álgebra o ataca mostrando ser na verdade uma Fúria, sua vida acaba sendo virada de pernas para o ar.




Ele acaba descobrindo ser um semi-deus, um filho originado do relacionamento entre deuses e humanos, e para não morrer precisa chegar a salvo no Acampamento Meio-Sangue, o único local seguro para pessoas como ele. Lá terá que aprender a lutar caso queira sobreviver ao mundo exterior.
No acampamento, Percy descobre quem é seu pai e por esse motivo ele  acaba sendo injustamente acusado de roubar um artefato do Monte Olimpo. Agora ele  e seus amigos tem que correr contra o tempo para capturar o verdadeiro ladrão, para que assim não aconteça uma batalha entre os deuses. Nem preciso dizer que ele vai passar por muitos perrengues não é mesmo? 


No inicio confesso que peguei esse livro por pura curiosidade. Muitas pessoas tinham me dito o quanto a história era incrível, mas por receio de me decepcionar, graças aos inúmeros comentários de quanto o filme era diferente do livro (na época em que assistir o filme eu tinha gostado), acabei adiando.
Anos mais tarde, acabei dando chance a ele e não me decepcionei. A narrativa de Rick Riordan é simples e cativante a ponto de viciar. Além disso podemos perceber o quanto o autor se preocupou em pesquisar a fundo sobre mitologia. 
Os personagens são cativantes e tem personalidades fortes e marcantes, fazendo você se apaixonar. O misto perfeito entre drama e humor também é outro detalhe que me fez gostar ainda mais da obra. 


Para quem não conhece nada ou muito pouco sobre mitologia, não precisa ficar preocupado, o livro nos ensina de forma bem leve sobre o assunto.
Para quem adora livros com pitadas de aventura e mistério,  Percy Jackson e o Ladrão de Raios com toda certeza iram conquista-los desde de o inicio.
Espero que tenham gostado da resenha. Desejo a todos uma ótima leitura e espero que gostem. Um super beijo e até mais.



Aqui estou eu novamente me pegando lembrando do passado. Sim, tenho esse costume de parar olhando para ponto nenhum em especifico e mergulhar em um mundo somente meu.
Muitas vezes acabo deixando esse mundo e mergulho na camada mais inferior, meu passado. Sabe aquela vontade de bater na sua própria face ao notar as burrices que disse ou fez? Pois é.
Uma vez me perguntaram o que eu faria se me dessem a oportunidade de voltar ao passado.  Eram uma daquelas redações de volta as férias que os professores amavam dar, só que em vez de nos fazer dissertar sobre o que aconteceu durante aquele período, consistia em fazer um tipo de analise mental de nós mesmo. Pelo menos era o que eu acreditava e hoje vejo que tinha um fundo de verdade.
Lembro-me das respostas de alguns dos meus colegas. Maioria deles queria mudar algum fato especifico, por exemplo, o não que deu aquele garoto que passou dez anos sumido e quando voltou parecia mais um modelo mirim ou a besteira que fez com que fosse parar na secretaria para assinar uma advertência. Cada um queria mudar algo, seja um período curto ou maior.
Enquanto cada um deles liam o que tinham escrito, eu olhava para minhas curtas palavras pensando que eu era um ET. Você deve se perguntar o que eu escrevi para me sentir assim não é? Pois bem, eu lhe direi da melhor maneira que posso me lembrar.
“Se tivesse a oportunidade de voltar ao passado eu não mudaria nada.”
Nem preciso dizer que aquelas palavras pegaram todos de surpresa e que me fizeram querer sumir por ser o centro das atenções.
Hoje, alguns anos depois, penso que se me fizessem a mesma pergunta certamente responderia a mesma coisa. Não que eu não tenha arrependimentos ou que nunca pensei em retrocedes depois de falar algo ou que eu não deseje voltar no tempo apenas para me dar um tapa. Simplesmente eu acredito que cada uma das coisas que hoje me pego analisando me fizeram ser o que sou hoje. Foram cada um dos meus deslizes, das besteiras que tive coragem de dizer que me fizeram ser o que sou.
Recordo-me de uma musica que eu ouvi uma vez que dizia que conforme nos tornávamos adultos nosso numero de arrependimentos também aumentava e que apesar disso sempre aprendíamos algo novo.   De fato é verdade e pode notar parando apenas dois minutos para pensar.
Aprendemos todos os dias. Se errarmos ganhamos experiência para não os cometes novamente.  Somos lapidados todos os dias, modificando nossas opiniões, escutando músicas que antes nos desagradavam , concordando com coisas que antes nem passava por nossa mente aceitar.

Mudamos todos os dias, mas somente percebemos quando “eclodimos” em um ser novo onde se concentram varias mudanças. No instante quando olhamos para o espelho e vemos que em um ano nos portamos de um modo diferente do anterior. No momento em que somos mais nós mesmo do que nunca.

Dhessy

P.S. A música que cito no texto é Rashisa, da banda japonesa Super Beaver. Já o trecho presente na imagem é Metamorfose Ambulante de Raul Seixas.